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A Representatividade das Mulheres no Agronegócio

Ao longo da história, houveram diversas transformações culturais e estruturais na sociedade brasileira que resultaram no crescimento significativo da participação das mulheres no mercado de trabalho, incluindo no agronegócio.

Apesar de ser um setor com presença predominantemente masculina, esse cenário vem mudando aos poucos com a luta pelos direitos iguais e a conquista da independência feminina. De acordo com uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas de 2018, 34% dos cargos gerenciais do agronegócio brasileiro são ocupados por mulheres.

Presença das mulheres no agronegócio

A luta pela igualdade de gênero intensificou-se muito nas últimas décadas e com certeza tem mostrado resultados positivos para as mulheres.

O Censo Agropecuário do IBGE de 2017 identificou 947 mil mulheres que estão no comando das gestões de propriedades rurais em um total de 5,07 milhões. Além disso, os dados revelam um aumento de 13% da participação feminina no agronegócio de 2006 a 2017, como observa-se no infográfico abaixo:

Embora ainda haja diversos desafios, à medida que a representatividade feminina ganha força, a participação das mulheres no mercado do agronegócio vem crescendo gradativamente. Dessa forma, cada vez mais elas se inspiram e buscam espaço nesse setor tão abrangente.

Panorama sobre o machismo na sociedade

Ainda que a presença feminina vem sendo cada vez mais constante, ainda há muito para evoluir, principalmente quando a questão é o machismo que ainda é muito presente na sociedade atual.

O estudo “Representatividade das Mulheres nas Empresas” apontou que não há mulheres em cargos de autoridade em 27,4% das empresas brasileiras. Além disso, possuem um salário inferior ao dos homens em 46,8% das companhias.

O machismo no agronegócio

Passando para o mundo do agronegócio, as mulheres são proprietárias de 19% dos estabelecimentos, enquanto os homens possuem 81%, segundo o Censo Agropecuário de 2017.

Somando a tudo isso, a Associação Brasileira do Agronegócio e o Instituto de Estudos do Agronegócio realizaram uma pesquisa tal qual afirmou que 71% das mulheres já vivenciaram ao menos uma experiência desagradável no ambiente de trabalho. Portanto, mesmo com todos os direitos conquistados, o machismo ainda é uma realidade cruel para todas.

Perfil das mulheres no agronegócio

  • 54,4% moram na cidade;
  • 59,2% são proprietárias ou sócias;
  • 42,7% também praticam outras atividades, como tarefas domésticas;
  • 49,5% trabalham em pequenas propriedades agrícolas;
  • 36,2% trabalham no campo por preferência;
  • 56,3% se preocupam mais com a estabilidade financeira;
  • 55,5% sentem-se totalmente preparadas para o trabalho.

Diante disso, nota-se que as mulheres estão completamente aptas para serem referência no setor e cada vez mais estão se interessando pelo trabalho. Isso tudo mostra que esse avanço pode trazer muitas mudanças nesse campo nos próximos anos.

Sendo assim, os resultados da luta das mulheres para minimizar a desigualdade de gênero e mostrar a sua capacidade de executar tarefas e ocupar cargos maiores são positivos e é possível observar isso em todos os campos, inclusive no agronegócio.

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